Chapadão do Sul (MS), 6 de maio de 2025 — Um indivíduo de 24 anos, com histórico de tráfico de drogas, homicídio e outros crimes, morreu após troca de tiros com a Polícia Militar (PM) na manhã desta terça-feira (6), em Chapadão do Sul. O confronto ocorreu durante a perseguição a um veículo suspeito de transportar entorpecentes e envolver autores de crimes na região.

Segundo a Assessoria de Comunicação da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM), uma guarnição tentou abordar um Volkswagen Gol prata, com três ocupantes, que seguia de Cassilândia para Chapadão do Sul. O carro era investigado por possível transporte de drogas, e os ocupantes já tinham passagens por tráfico, porte ilegal de arma e homicídio. O motorista, porém, ignorou a ordem de parada e iniciou uma fuga em alta velocidade, sendo perseguido pela PM.

A ação terminou próximo a um posto de combustível, onde o condutor sacou uma pistola Jericho 9mm com numeração raspada e apontou a arma para os policiais. Em resposta aos disparos do suspeito, os agentes reagiram e atingiram o homem, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao hospital municipal, mas não resistiu aos ferimentos.

Drogas, arma e prisões
Os outros dois ocupantes, homens de 22 e 37 anos, foram detidos e revistados. No local, a PM apreendeu um tablete de aproximadamente 492 gramas de substância análoga à maconha e um carregador de pistola vazio. A arma utilizada pelo condutor, carregada com 14 munições intactas, também foi confiscada.

Os detidos e os materiais apreendidos foram encaminhados à Polícia Civil. O local foi isolado para perícia técnica.

Histórico criminal
O homem morto acumulava passagens por tráfico de drogas, furto, porte ilegal de arma, homicídio e tentativa de homicídio. Os outros dois presos também possuem antecedentes criminais extensos.

As investigações apontam que os envolvidos responderão por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas, associação criminosa e homicídio doloso tentado contra agentes de segurança pública.

A 4ª CIPM reforçou que o caso segue sob análise da Polícia Civil e da perícia oficial, e destacou que "a ação buscou preservar a integridade da equipe e da população diante de uma ameaça iminente".

Com informações da Assessoria de Comunicação da 4ª CIPM.